O interessante desse mundo que vivemos sempre foi, para mim, a arte; ela é única manifestação humana que de fato diz alguma coisa nessa nossa vida caótica, cheia de violência e com data marcada para acabar. Ao ver de perto uma pessoa que escreve verdadeiros poemas sobre a vida, a morte, alegrias, tristezas, etc, compondo assim pequenas jóias musicais que dizem muito sobre as nossas vidas, sinto-me mais próximo dessa sensação de arte, desse estado em que gostaria de viver todos os segundos da minha vida.
Viverei isso não uma vez, mas três vezes; e sentir-se tão profundamente bem é raro, por isso aproveito as chances que tenho, e ver uma apresentação solo do Eddie é um desses passaportes para um estado de contemplação pura do absoluto e do belo.
“Idolatre a música, e não o músico”, já dizia ele; pois bem, estarei lá, contemplando, celebrando a música e a arte, mesmo que por um breve período de tempo.